sexta-feira, março 05, 2010


“se lhes dou esses detalhes sobre o asteróide B 612 e lhes confio o seu número, é por causa das pessoas grandes. Elas adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é.

Não perguntam nunca: Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?

Mas perguntam: qual a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto seu pai ganha? Somente assim é que elas julgam conhecê-lo.

Se dizemos as pessoas grandes: “Vi uma bela casa de tijolos cor de rosa, gerânios na janela, pombas no telhado...” elas não conseguem, de modo algum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes “Vi uma casa de seiscentos mil reais”. Então elas exclamam: “Que beleza!”

Estou lendo o livro “O Pequeno Príncipe”. Já há algum tempo estava com vontade ler, gosto de algumas frases dele. Mas recordar a estória deste pequeno príncipe confesso tem sido vergonhosa para mim! Quando criança vi o desenho, mas agora adulta lendo o livro e olhando como as coisas se encaminharam!...

Como os adultos são complicados! Como diz o pequeno príncipe: “As pessoas grandes são decididamente estranhas, muito estranhas”.Temos uma enorme facilidade de deixar passar o essencial! Aquilo que de fato tem valor! Estou ainda fazendo a leitura, e estou maravilhada com a maneira genuína dele ver as coisas! Como precisamos disto!

"Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele".

Marcos 10.15

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