quarta-feira, março 31, 2010


Não podemos eleger nossa história, mas podemos escolher nossas marcas...

Nós que estivemos em campos de concentração nos lembramos de homens que percorriam as barracas confortando os outros, dando seus últimos pedaços de pão.

Talvez tenham sido poucos, mas são prova cabal de que tudo pode ser tirado de um ser humano, exceto uma coisa: a liberdade de escolher como agir em qualquer situação e de escolher seu próprio caminho.

Viktor Frankl


"Se você não pode alimentar 100 pessoas, alimente apenas uma".
Madre Teresa

terça-feira, março 30, 2010


A vida para mim não é uma vela curta; ela é um tipo de tocha esplendida que seguro por um instante e que quero fazer brilhar com o máximo de intensidade antes de entregá-la às futuras gerações.

George B. Shaw

Pense...

Em tempos de escuridão, as pessoas em processo de mudança iluminam e não julgam, dão exemplo ao invés de criticar.

Em períodos de discórdia, elas são catalizadoras de mudanças, e não vítimas. São as que curam, e não as que transmitem doenças.

Todos os nossos dias independentemente do que esteja acontecendo no mundo podem ser ricos em significado e crescimento.

- assuma as rédeas de sua vida


- associe-se a propósitos significativos e transformadores (que tal o cristianismo?)

- viva de acordo com os princípios universais eternos (Jesus tem estes princípios!)

Avalie:

Como você usa seu tempo?

Com o que contribui diariamente?

Como trata as pessoas?

Está agindo bem, ou agindo com o melhor que pode?

"Qualquer que seja a minha ocupação, pretendo fazer o máximo de bem possível no mundo".

DeWitt

Extraído e adaptado do livro: A grandeza de cada dia

Meu Reino?


… santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações…

1 Pedro 3:15


Kevin Baugh, de 15 anos, e um amigo adolescente decidiram criar seu próprio país, em 1977, só por brincadeira. A República de Molóssia começou enquanto eles desenhavam um mapa, criavam papel moeda, e faziam uma bandeira. Hoje em dia, o Sr. Baugh mantém sua micro-nação do mesmo modo como ela começou – só por brincadeira. Quando um repórter visitou seu reino de 5.265 km² no deserto de Nevada, EUA, Baugh lhe assegurou que ainda paga os impostos, os quais chama de “auxílio estrangeiro”.

“Não falo sério”, Baughs admite. “Faço isso pelo prazer e divertimento de ter meu próprio país”.

Poucos entre nós criarão a própria nação, mas todos nós temos um reino no coração onde decidimos quem governará. O apóstolo Pedro escreveu: “… santificai a Cristo como Senhor, em vossos corações…” (1 Pedro 3:15). “Santificar” quer dizer colocar Cristo como Senhor e Salvador de nossa vida.

Existe algo dentro de cada um de nós que anseia por estar no controle de nossas vidas. Pode ser um cantinho, apenas, onde afirmamos nossa independência espiritual e não atendemos a ninguém exceto a nós mesmos.

Porém, a verdadeira liberdade vem ao permitirmos que Cristo governe os nossos corações.

FONTE:

David C. McCasland

Nosso Andar Diário – Ministério RBC

segunda-feira, março 29, 2010

Muito Melhor


[Deus] lhes enxugará dos olhos toda a lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor…

Apocalipse 21:4


Depois de sofrer grandemente – primeiro com câncer, e depois com o duro regime alimentar – o pastor Dan Cummings estava cansado. Depois de 2 semanas de tratamento no Texas, ele estava ansioso em voltar para casa. Dan postou em seu blog: “Hoje está muito melhor… incrível o que uma hidratação faz… Voarei para casa no fim-de-semana para continuar o tratamento”.

Ele realmente voltou para casa, mas alguns dias depois, sua jornada na terra terminou. Ele foi para o lar eterno junto ao Pai – a quem ele amava com todas as partes do seu corpo enfraquecido, mas de espírito poderoso.

Quando li seu blog alguns dias mais tarde, suas palavras “Hoje está muito melhor” saltaram aos meus olhos. Sorri através de minhas lágrimas sabendo que Dan agora experimentava uma vida que é “incomparavelmente melhor” (Filipenses 1:23).

Algum dia, nós que cremos no nome de Jesus também iremos àquele lugar onde “… a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor…”. Lugar onde não haverá mais dor e onde um Pai amoroso promete que “… enxugará dos [nossos] olhos toda a lágrima…” (Apocalipse 21:4).

A vida que temos aqui não é tudo o que existe. Existe um lugar muito, muito melhor que Jesus está preparando para aqueles que o amam (João 14:2-3).

FONTE:

Cindy Hess Kasper

Nosso Andar Diário – Ministério RBC

quinta-feira, março 25, 2010


George Müller - Agindo por Fé Evidente

Deus freqüentemente escolhe homens comuns, homens que costumavam zombar da fé ou homens que exigiram muita paciência por sua relutância em voltar-se para Deus e obedecer a Seu chamado. George Muller foi um destes.

Nascido em 1805 na Prússia (parte da Polônia atualmente), quando jovem costumava roubar e mentir, segundo ele mesmo quase não houve pecado no qual ele não tivesse caído.

Aos 20 anos de idade, tornou-se cristão depois de visitar uma pequena reunião em uma casa. Sua conversão foi dramática e ele abandonou de vez seus hábitos pecaminosos. Em 1829 foi a Londres para fazer um treinamento na Sociedade Londrina para a Promoção do Cristianismo entre os Judeus (hoje conhecida como Church Mission to the Jews).

Um dos muitos aspectos fascinantes da vida de George Muller é que ela ilustra com muita simplicidade o poder de Deus.

George Muller recebeu aproximadamente R$ 395.250.000,00 em resposta a orações sem jamais ter pedido ofertas. Se isto tivesse ocorrido há dois ou três mil anos, os céticos iriam sem dúvida questionar a autenticidade deste fato. Como ocorreu no final do século dezenove, com registros modernos e evidência factual, tais fatos não podem ser negados.

O aspecto mais significante dos 93 anos de vida de George Müller na terra foi sua obediência absoluta à vontade de Deus. O fato de o Espírito de Deus ter transformado um jovem rebelde e pecaminoso em tal homem de Deus certamente nos renova a esperança.

Em 1830 ele casou-se com Mary Grooves, que se tornou uma verdadeira companheira e sustentáculo nos anos seguintes.

Em 1834 ele fundou o Instituto de Conhecimentos das Escrituras, que existe até hoje, sempre respeitando o princípio que ele mesmo impôs de nunca depender de patrocínios, nunca fazer apelos por ofertas e nunca contrair dívidas. Deus sempre proveu os recursos para todas as necessidades conforme Ele mesmo promete em Filipenses 4.19.

Ele também orava diariamente pela conversão de pessoas; e orou durante cinqüenta anos por algumas pessoas, mostrando sua fé e confiança em Deus. Todas as suas orações eram registradas em livros, com a data do começo da petição, o pedido a Deus, a data da resposta e como Deus respondeu.

Existe o registro de cerca de 50 mil orações de George Müller respondidas por Deus.

Como a epidemia de cólera aumentou dramaticamente o número de órfãos naqueles dias, em 1835 Müller sentiu o chamamento de Deus para abrir um orfanato totalmente pela fé, pois não tinha recursos financeiros para isto.

Em 1870 já eram cinco orfanatos com mais de 2.000 crianças.

São muitas as histórias marcantes de respostas à oração. Uma delas sucedeu quando ao levantarem pela manhã, não haver nenhum pedaço de pão para as crianças, Müller ordenou que mesmo assim as crianças dessem graças a Deus pelo alimento e ficassem esperando.

Minutos depois um carroceiro bateu à porta, dizendo que sua carroça havia quebrado ali na frente e se queriam ficar com o carregamento de pães que estava levando para outros lugares. Assim as crianças e os demais irmãos glorificaram o Senhor por mais um de seus extraordinários feitos. Toda a vida e obra de Müller atestam a fidelidade e a graça provedora de Deus.

George Müller era um homem comum, mas sua fé inegável e confiança total em Deus e seu amor a Ele têm o mesmo impacto no mundo hoje do que quando ele morreu em 1898.

Sua vida continua sendo uma inspiração para todos aqueles que entregaram sua vida para Deus. E para todos nós continua sendo mais uma daquelas "vidas que marcaram...".

Ele foi além da maioria deles em sua política quanto ao dinheiro. Por exemplo: ele não aceitava ofertas quando saia para pregar, temendo dar a impressão que pregava por dinheiro. Quando ele rejeitava as ofertas, as pessoas algumas vezes queriam pô-las a força dentro do seu bolso, então ele fugia. Um homem "lutou" com Müller até que ele aceitasse o dinheiro que o mesmo queria lhe dar!

Durante seus primeiros anos, Müller começou a desenvolver convicções sobre oração e fé, que proporcionaram a base para poderosas demonstrações da provisão de Deus. Além de pedir a Deus por comida e fundos pessoais, ele freqüentemente orava com crentes enfermos até ficarem curados. Um biógrafo observa que "quase sempre suas orações eram respondidas, mas em algumas ocasiões não eram". Nesses casos, Müller continuava orando sobre estes assuntos ou pessoas, por anos.


Fonte

quarta-feira, março 24, 2010

Orfandade essencial

Este sentimento universal de orfandade iniciou-se quando escolhemos seguir as nossas próprias vontades e em atitudes descartamos a vontade de Deus para as nossas vidas. Ele que vinha ao nosso encontro todas as tardes para conversar conosco, atendeu nosso desejo e retirou-Se no momento em que começamos a tentar nos esconder dEle.

Como Papai não é um deus pagão, com sentimentos humanos e não precisa de absolutamente nada do que lhe oferecemos, tipo nossos louvores em meio aos cultos, Ele atende prontamente ao nosso desvinculamento à Sua vontade.

Acontece que com esse afastamento dEle, tudo o que plantamos e colhemos são desgraças, pois em meio a todo o mal que semeamos, ainda nos achamos bondosos e apenas enxergamos o mau no outro, enquanto que aos nossos olhos somos umas gracinhas.

Essa ausência de Deus abriu uma cratera imensa em nosso peito e desde então tentamos preenche-lá com todo tipo de coisas ou pessoas. Daí vem à busca de encontrar a tampa desta cratera com drogas, sexo, músicas malucas, religiões perversas.

Alguns chegam ao absurdo de freqüentar determinado local onde se diz que é a casa de Deus e em meio a seus delírios de santidade, contam pra Deus tudo o que Ele é: “Tu és santo, tu és lindo, tu és tremendo, tu és altíssimo, tu és Senhor, tu és a fonte de todo bem, tu és misericordioso, tu és o Deus do impossível...Temem que se pararem de puxar o saco do altíssimo Ele fique deprimido e convulsione e quem sabe os consuma em Sua ira que é a ressaca da Sua frustração doentia.

Essa primitividade absoluta em relação a Deus tem desenhado nas mentes que não O conhecem, imagens pervertidas da Pessoa dEle e de Seus propósitos para Seus filhos, da maneira que Ele se manifesta, de Seu desejo pra humanidade, de como Ele realmente é. A grande maioria das pessoas criam seus deuses conforme a sua imagem e semelhança, pois se é você quem diz e determina como Deus é, então seu deus não é Deus, pois o Deus criador do universo Se manifestou e Se manifesta e nos diz como Ele é.

Aceite você ou não, é Ele quem nos conta do que Ele gosta e do que odeia, é Ele quem nos explica Seus mistérios e é Ele que em grande parte ignora nossos questionamentos sobre temas que achamos interessantes. Na verdade Deus não está nem aí com as nossas crises de juízes, Ele é e ponto.

A morte que nos apavora é o cumprimento da promessa dEle que nos alertou no início, se desobedecerem morrerão. Desde então o Homem vem tentando fugir das conseqüências da sua semeadura de desgraças. E em vão buscam terapias ou clonagens para fugir das conseqüências. Nas terapias tentam aliviar a culpa, anestesiar os sentidos. Nas clonagens buscam eternizar a si mesmas e a quem amam, ou seja, a fuga continua.

A solução é a rendição. Rendermo-nos a Sua vontade é a solução. Com isso não quero dizer ler o livro sagrado, analisar o desejo de Deus pra nós e passar a ser um fariseu maldito que senta no rabo pra falar mal do próximo.

A chave da bíblia está em Cristo, Ele é a chave do entendimento das escrituras, olhe para Ele, veja como Ele agia e faça igual. Com quem Jesus discutia? A quem Ele amparava? Como Ele era? O que Ele ensinava? Qual é o mandamento dEle? “O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei” João 15:12.

Se cada ser desde planeta obedecesse apenas a este mandamento, tudo seria infinitamente diferente. Pense nisto!

Cláudio Nunes Horácio

A eternidade é susto de amor sem fim

terça-feira, março 23, 2010


Perfume identificador


… por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento.

2 Coríntios 2:14


Não podemos vê-lo, ouvi-lo, ou tocá-lo, mas um perfume é poderoso. O cheiro de lápis de cera, petúnias e colônias evocam memórias que me transportam ao passado e trazem à mente pessoas e lugares dos quais de outra forma não poderia lembrar.

Algumas celebridades têm fragrâncias com seu nome. Fãs podem se identificar com uma artista ou cantora usando o perfume com seus nomes. Com essa ideia em mente, uma revista feminina publicou um teste para ajudar as leitoras a determinar a fragrância individual perfeita. A ideia de um perfume identificador não é nova. Deus a introduziu como parte da adoração. No tabernáculo, certo perfume deveria ser associado com o Senhor (Êxodo 30:34-35). As pessoas eram proibidas de usar essa fragrância para qualquer outra finalidade, a não ser a adoração (Êxodo 30:37-38).

A mesma ideia persiste sob a nova aliança, mas com uma diferença formidável. Ao invés de usar incenso para fazer as pessoas pensarem nele, Deus usa os cristãos como Seu “perfume identificador” para o mundo (2 Coríntios 2:14-15). O fato de Deus se identificar conosco de maneira tão poderosa é verdadeiramente um pensamento que nos conduz à modéstia, e me faz questionar: “O que as pessoas pensam a respeito de Deus, como resultado por estarem perto de mim?”

FONTE:

Julie Ackerman Link

Nosso Andar Diário – Ministério RBC

sábado, março 20, 2010


Excesso de confiança

Quando crentes sinceros sucumbem à tentação, raramente é uma coisa súbita. Antes, é o acúmulo de uma série de comprometimentos aparentemente inocentes, que finalmente resultam em uma queda trágica. A evidência disto se encontra repetidamente na cristandade contemporânea e ao longo das Escrituras.
Entretanto, nenhum exemplo revela isso mais claramente do que o de Pedro negando Jesus. Esse foi o ato final de um drama de sete partes que começou com excesso de confiança e acabou em arrependimento amargo. Ao longo do caminho houve falta de oração, zelo mal-orientado, distanciamento e confraternização com o mundo
. (Extraído do livro: Sete Estágios da Tentação)

Pedro tinha tanta confiança em si, que se esqueceu de se proteger. Ele pensou que era auto-suficiente, que com sua própria força teria o controle de tudo. Totalmente desprovido, em um momento tão critico não buscou recursos em Deus.
Em momentos de fraqueza não devemos buscar abrigo em lugares “suspeitos”. Devemos nos lembrar que todos são passiveis de sucumbir às tentações deste mundo! Todos!
Que venhamos nos lembrar da nossa fragilidade em enfrentar as tentações sozinhas. Precisamos constantemente buscar força em Quem é mais forte! Evitando lugares que expõem ainda mais nossa fraqueza.

Uma força sem proteção é fraqueza dupla.
Oswald Chambers

quarta-feira, março 17, 2010

Sondando nossos porquês...

No meio de uma sala, alguns cientistas penduraram uma penca de bananas frescas em uma estaca. Em seguida, deixaram quatro macacos soltos na sala. Na mesma hora, os símios esfomeados partiram na direção daquelas bananas amarelinhas.

Quando tentaram subir na estaca, um dos cientistas jogou água muito gelada sobre todos eles.

Os macacos recuaram, juntaram-se novamente e fizeram uma segunda tentativa. Assim que começaram a subir na estaca, receberam outra vez o banho de água gelada. Depois de várias tentativas sem sucesso, os macacos se convenceram de que o fracasso era inevitável e, por fim, desistiram de tentar.

No dia seguinte, os pesquisadores tiraram um dos quatro macacos da sala e o substituíram por outro que não participara da experiência no dia anterior. O que o novato fez? Foi com tudo para pegar as bananas. Mas, antes mesmo que ele chegasse à base da estaca, os três veteranos o puxaram. Destemido, o macaco novato tentou mais uma vez, e novamente, foi impedido por seus companheiros. No fim, ele desistiu e se rendeu à atitude fatalista dos demais.

A cada dia, os cientistas substituíam um dos macacos originais. No quinto dia, dos quatro macacos dentro da sala, nenhum deles havia passado pela experiência de levar um banho de água fria. Mesmo assim, a partir daquele momento, toda vez que um macaco novo entrava na sala, os outros o impediam de subir na estaca para pegar as bananas sem mesmo saber por que o faziam. A falha dos primeiros quatro condicionou todos os novatos a evitar qualquer tentativa.

terça-feira, março 16, 2010

De certo modo todos nós usamos máscaras. Aquele que diz que nunca usou uma máscara, possivelmente esteja acabando de afivelar uma no rosto, a máscara da mentira. O problema das máscaras é que elas proclamam uma mentira ou escondem uma verdade. Quando usamos máscaras, as pessoas passam a amar não quem nós somos, mas quem nós aparentamos ser. As máscaras também não são seguras. Por melhor que nós as afivelemos, elas podem cair nas horas mais impróprias e nos deixar em situação de total constrangimento.

1. A máscara da piedade - O apóstolo Paulo, ensinando sobre a doutrina da Nova Aliança, diz que podemos ser ousados em vez de agir como Moisés que pôs um véu sobre a face para que as pessoas não atentassem para a glória desvanecente em seu rosto. Quando Moisés subiu o Monte Sinai para receber as Tábuas da Lei, ao regressar, seu rosto brilhava. As pessoas não podiam olhar para ele. Então, ele colocou um véu em sua face para que as pessoas pudessem se aproximar e falar com ele. Mas houve um momento em que Moisés percebeu que a glória estava acabando. Ele não precisava mais do véu, porém, ele continuou com o véu, porque não queria que as pessoas soubessem que sua glória era desvanecente. Muitas vezes, somos parecidos com Moisés. Tentamos impressionar as pessoas com uma espiritualidade que não temos. Aparentamos ser mais crentes, mais piedosos do que na verdade somos.

2. A máscara da autoconfiança - O apóstolo Pedro era um homem impulsivo. Falava para depois pensar. Quando Jesus declarou que seus discípulos iriam se escandalizar com ele e iriam se dispersar, Pedro não titubeou e foi logo dizendo que ainda que todos o abandonassem, ele jamais o faria. Disse ainda que estava pronto para ir com Jesus para a prisão ou até mesmo para a morte. Pedro julgou-se forte e até melhor do que seus pares. Porém, naquela mesma noite, Pedro fraquejou e dormiu quando Jesus pediu para ele vigiar. Pedro abandonou a Jesus e seus condiscípulos e infiltrou-se na roda dos escarnecedores. Pedro negou, jurou e praguejou, dizendo que não conhecia a Jesus. A máscara de sua autoconfiança caiu quando Jesus olhou para ele. Então, ele caiu em si e desatou a chorar.

3. A máscara do legalismo - Um legalista é inflexível com as outras pessoas, mas condescendente consigo. Ele enxerga um cisco no olho de seu irmão, mas não vê uma trave no seu. O legalista preocupa-se mais com a forma do que com a essência. Cuida mais da aparência do que do interior. Os fariseus eram legalistas. Eles eram fiscais da vida alheia, mas descuidados com sua intimidade com Deus. Eram bonitos por fora, mas feios por dentro. Jesus os comparou a sepulcros caiados, limpos por fora, mas cheios de rapina por dentro. Os fariseus eram hipócritas. Eles eram atores que representavam no palco um papel diferente daquele desempenhado na vida real.

A vida cristã é uma contínua remoção das máscaras. A Bíblia diz que onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade; não liberdade para fazer o que queremos, mas liberdade para vivermos na luz. Pela obra de Cristo e pela ação do Espírito, podemos viver sem máscaras, sendo transformados de glória em glória, até atingirmos a estatura de Cristo, o Varão Perfeito.

domingo, março 14, 2010

Perdendo, querendo ganhar!

"Lembrai-vos da mulher de Ló." Lucas 17.32
Um cachorro com um pedaço de carne na boca estava atravessando um rio a caminho de casa quando viu sua imagem refletida na água. Pensando que estava vendo outro cachorro com um pedaço de carne muito maior que o dele, ele abocanhou o reflexo. Mas quando abriu a boca deixou cair no rio o pedaço que já era dele!

Vejo que somos sempre tentados a abocanhar as ilusões da vida! Sabemos que a intenção de Deus é que sejamos bem-aventurados. Ou, em outras palavras, felizes, realizados, plenos, prósperos, frutíferos em tudo o que nos propusermos a fazer. Como árvores plantadas à beira de águas correntes, que dão fruto no tempo certo e cujas folhas não murcham.

Incrivelmente, muitos trocam a benção de viver nesse projeto divino por correr atrás dos reflexos de felicidade e realização que as coisas desta vida oferecem. Mera ilusão! Triste engano! Vejo que somos sempre tentados a abandonar o projeto de Deus em nossas vidas para corrermos atrás dos reflexos de alegria e prazer que se cobiçam nas vitrines deste "mundão de meu Deus".

Precisamente essa mordida voraz deixa cair o que já era nosso. Perdemos, querendo ganhar! Certamente você tem os reflexos que mais lhe chamam atenção. Como também eu os tenho. Penso que temos um desafio duplo aqui. O primeiro é não abandonar a verdade em favor da mentira. O segundo é abandonar o orgulho em favor da sobriedade. Quando você decide abocanhar as ilusões da vida, logo percebe que entrou numa fria. A paz é roubada, a alegria constante vai embora, o sentimento de sujeira predomina, o semblante cai e o sentido para a vida fica confuso. Saiba que o perdão de Deus dá a chance de recomeçar de onde parou, como se nada tivesse acontecido.

Isso é um privilegio incrível! Só Deus mesmo! Entretanto, é preciso abandonar o orgulho em favor da sobriedade. Jesus disse: "Lembrai-vos da mulher de Ló!" Esse é um alerta para que não deixemos de olhar para frente, para o alvo da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus, e para que corramos, com perseverança a carreira que Deus nos deu a chance de ter. Não olhe para trás! Não cobice! Não se iluda!

Pr. Rafael de Paula

sábado, março 13, 2010




Ficai e discutí ou ide e pregai

“Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer. Pois a vosso respeito, meus irmãos, fui informado, pelos da casa de Cloe, de que há contendas entre vós.” (1 Coríntios 1:10 11). Era uma vez três grupos,o grupo dos importantes e o grupo dos urgentes. O grupo dos importantes viviam na teoria. Como na prática não faziam nada, sobrava muito tempo para observar e apontar erros que crescia a cada dia no grupo dos urgentes.

E assim fizeram vários líderes que se aprimoravam cada vez mais nessa arte. Eram homens de oração, normalmente oravam deitados na rede porque criam que o Espírito Santo não capacitava o homem e sim, fazia tudo sozinho ao tocar do sino, e assim adoravam a Deus e se sentiam muito abençoados. O grupo dos urgentes não tinha muito tempo para oração, na verdade não tinha muito tempo para Deus porque estavam atarefados demais com as coisas de Deus.

Eram homens de obras, muitos eram tão valentes que “lavavam, passavam e cozinhavam” na obra de Deus e viviam atacando o grupo dos importantes, porque estes não saíam da rede e ficavam só balançando o sino para conseguir as coisas. Também fizeram muitos líderes e assim adoravam a Deus e se sentiam muito abençoados. O quê? Está faltando um grupo? Na verdade o terceiro grupo não entra em discussões porque eles entenderam que quem é importante é Deus, e como eles, tem urgência em proclamar a palavra do Senhor, estão estudando, orando, jejuando e consagrando suas vidas para poder além de levar, ter o prazer de vivenciar e viver a palavra de Deus. Se eles são abençoados? Muito! Se acabou a história? Não! Agora é que começa, porque para esse grupo “sobrou” muito tempo para ir e pregar!




Gospel Mais

sexta-feira, março 12, 2010


Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa, e que não haja [...] divisõs.

1 Coríntios 1.10

Unidade em Cristo


A coruja pintada está desaparecendo dos Estados Unidos. Pensou-se originalmente que o crescimento do desmatamento fosse sua grande ameaça. As pesquisas mostram, no entanto, que um dos parentes da coruja pode ser o problema. Durante os últimos 15 anos, a coruja listrada migra em número cada vez maior em direção ao oeste. Corujas listradas, que costumavam viver exclusivamente ao leste do Mississipi, competem pelo mesmo alimento que as corujas pintadas, mas são mais agressivas e adaptáveis.

De modo semelhante, nossos maiores conflitos espirituais vêm, não de fora da igreja, mas de outros cristãos. O mesmo acontecia na igreja de Corinto, e Paulo parou para dar atenção a esse espírito divisor que havia crescido nessa congregação. Esse espírito ameaçava a unidade da igreja. Paulo, com um empurrãozinho pastoral, encorajou-os a concordar quanto aos elementos essenciais e a não se dividirem quanto aos não essenciais. As pessoas estavam discutindo por que estavam se alinhando a diferentes líderes cristãos – Paulo, Apolo, Pedro, e até Cristo. Ao criar tais divisões, eles passavam a valorizar seu líder favorito acima da unidade em Cristo.

Paulo disse que o elemento essencial que deveria unificar a igreja é a pregação das boas-novas. Esse deveria ser o nosso alvo também.

FONTE:

Marvin L. Williams

Nosso Andar Diário – Ministério RBC

quinta-feira, março 11, 2010


O livre pensador pensa com liberdade. Óbvio. Para ele, as fronteiras do certo e do errado têm a ver com integridade, nunca com a assimilação de lógicas pré-assentadas. Permite, inclusive, que puxem o tapete de suas antigas afirmações. Não provoca o debate pelo debate, tensiona as convicções por amor à sabedoria. Despretensioso, não hesita contradizer-se. Ri até de posturas que assumiu.

O livre pensador prefere a selva à trilha batida, o labirinto aos mapas detalhados, a senda escura à avenida iluminada. Convive bem com a verdade infinita. Encara o saber como galáxia cheia de luminares inalcançáveis, a trilhões de anos-luz. É golfinho que brinca no oceano das ideias.

O livre pensador garante a boa companhia. Ouve, acolhe, indaga e argumenta com a singeleza das crianças. Discute, retruca, provoca e exige com o rigor dos mestres. Denuncia, confronta e briga com a veemência dos profetas. Narra, brinca, ri e cria com a leveza dos poetas. É exigente nos colóquios acadêmicos, mas zombeteiro na mesa do bar; atencioso entre os opositores, mas instigante entre os amigos.

O livre pensador quebra paradigmas científicos, inaugura escolas literárias, revoluciona parlamentos, mobiliza militâncias. Morre, todavia, na fogueira da religião.


Ricardo Gondim

quarta-feira, março 10, 2010


Toda a doutrina social que visa destruir a família é má, e para mais inaplicável. Quando se decompõe uma sociedade, o que se acha como resíduo final não é o indivíduo mas sim a família.

Victor Hugo

Um pouco de nostalgia não faz mal a ninguém!

Sou do tempo em que ainda se faziam visitas. Lembro-me de minha mãe mandando a gente caprichar no banho porque a família toda iria visitar algum conhecido. Íamos todos juntos, família grande, todo mundo a pé. Geralmente, à noite. Ninguém avisava nada, o costume era chegar de paraquedas mesmo.
E os donos da casa recebiam alegres a visita. Aos poucos, os moradores iam se apresentando, um por um. – Olha o compadre aqui, garoto! Cumprimenta a comadre. E o garoto apertava a mão do meu pai, da minha mãe, a minha mão e a mão dos meus irmãos. Aí chegava outro menino. Repetia-se toda a diplomacia. – Mas vamos nos assentar, gente. Que surpresa agradável!
A conversa rolava solta na sala. Meu pai conversando com o compadre e minha mãe de papo com a comadre. Eu e meus irmãos ficávamos assentados todos num mesmo sofá, entreolhando-nos e olhando a casa do tal compadre. Retratos na parede, duas imagens de santos numa cantoneira, flores na mesinha de centro... casa singela e acolhedora. A nossa também era assim. Também eram assim as visitas, singelas e acolhedoras.
Tão acolhedoras que era também costume servir um bom café aos visitantes. Como um anjo benfazejo, surgia alguém lá da cozinha – geralmente uma das filhas – e dizia: – Gente, vem aqui pra dentro que o café está na mesa. Tratava-se de uma metonímia gastronômica. O café era apenas uma parte: pães, bolo, broas, queijo fresco, manteiga, biscoitos, leite... tudo sobre a mesa. Juntava todo mundo e as piadas pipocavam. As gargalhadas também. Pra que televisão? Pra que rua? Pra que droga?
A vida estava ali, no riso, no café, na conversa, no abraço, na esperança... Era a vida respingando eternidade nos momentos que acabam.... era a vida transbordando simplicidade, alegria e amizade... Quando saíamos, os donos da casa ficavam à porta até que virássemos a esquina. Ainda nos acenávamos.
E voltávamos para casa, caminhada muitas vezes longa, sem carro, mas com o coração aquecido pela ternura e pela acolhida. Era assim também lá em casa.
Recebíamos as visitas com o coração em festa.. A mesma alegria se repetia. Quando iam embora, também ficávamos, a família toda, à porta. Olhávamos, olhávamos... até que sumissem no horizonte da noite. O tempo passou e me formei em solidão. Tive bons professores: televisão, vídeo, DVD, e-mail... Cada um na sua e ninguém na de ninguém.
Não se recebe mais em casa. Agora a gente combina encontros com os amigos fora de casa: – Vamos marcar uma saída!... – ninguém quer entrar mais.

Assim, as casas vão se transformando em túmulos sem epitáfios, que escondem mortos anônimos e possibilidades enterradas. Cemitério urbano, onde perambulam zumbis e fantasmas mais assustados que assustadores. Casas trancadas.. Pra que abrir? O ladrão pode entrar e roubar a lembrança do café, dos pães, do bolo, das broas, do queijo fresco, da manteiga, dos biscoitos do leite... Que saudade do compadre e da comadre !
Recebi por e-mail

segunda-feira, março 08, 2010


Não desprezem a Teologia!
Por C.H.Spurgeon

Sejam bem instruídos em teologia, e não façam caso do desprezo daqueles que se burlam dela porque a ignoram. Muitos pregadores não são teólogos, e disto procedem os erros que cometem. Em nada pode ser prejudicial ao mais dinâmico evangelista o ser também um saudável teólogo, e frequentemente isso pode ser o meio que lhe salve de cometer enormes disparates!

Hoje em dia ouvimos aos homens, arrancando de seu contexto, uma frase isolada da Bíblia e clamar " Eureka! Eureka!", como se houvessem achado uma nova verdade; e, no entanto, não descobriram um diamante, mas sim tão somente um pedaço de vidro roto. Se houvessem tido a possibilidade de comparar o espiritual com o espiritual; e entendido a analogia da fé; e tivessem familiarizados com a santa erudição dos grandes estudantes da Bíblia de épocas passadas, não teriam tido tanta pressa de se orgulharem de seus maravilhosos conhecimentos. Estudemos as grandes doutrinas da Palavra de Deus, e sejamos poderosos na exposição das Escrituras!

Estou seguro de que nenhuma pregação durará tanto tempo ou edificará uma igreja de modo tão excelente como a expositória! Renunciar por completo aos discursos exortativos para reduzirem-se aos expositórios seria ir de um extremos ao outro. Porem, posso assegurar-lhes, sem excessivo fervor, que se vosso ministério haverá de ser útil durante largo tempo, vocês tem que ser expositórios. Para isso, vocês tem que entender a Palavra por vocês mesmos, e assim poder comentar-la de modo que o povo possa ser edificado por ela. Irmãos, dominai vossas Bíblias; sejam quais sejam as demais obras que não tenham investigado, se familiarizem completamente com os escritos dos profetas e dos apóstolos. "A Palavra de Cristo habite em vós com abundância."

_________
Tomado do livro em pdf "Un Ministerio ideal". traduzido do espanhol por Armando Marcos

Sola Scriptura

sexta-feira, março 05, 2010


“se lhes dou esses detalhes sobre o asteróide B 612 e lhes confio o seu número, é por causa das pessoas grandes. Elas adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, as pessoas grandes jamais se interessam em saber como ele realmente é.

Não perguntam nunca: Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?

Mas perguntam: qual a sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto seu pai ganha? Somente assim é que elas julgam conhecê-lo.

Se dizemos as pessoas grandes: “Vi uma bela casa de tijolos cor de rosa, gerânios na janela, pombas no telhado...” elas não conseguem, de modo algum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes “Vi uma casa de seiscentos mil reais”. Então elas exclamam: “Que beleza!”

Estou lendo o livro “O Pequeno Príncipe”. Já há algum tempo estava com vontade ler, gosto de algumas frases dele. Mas recordar a estória deste pequeno príncipe confesso tem sido vergonhosa para mim! Quando criança vi o desenho, mas agora adulta lendo o livro e olhando como as coisas se encaminharam!...

Como os adultos são complicados! Como diz o pequeno príncipe: “As pessoas grandes são decididamente estranhas, muito estranhas”.Temos uma enorme facilidade de deixar passar o essencial! Aquilo que de fato tem valor! Estou ainda fazendo a leitura, e estou maravilhada com a maneira genuína dele ver as coisas! Como precisamos disto!

"Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele".

Marcos 10.15

PODERÁ GOSTAR TAMBÉM DE:

Related Posts with Thumbnails